Como escolher um bom vinho?

Essa é uma das perguntas mais comuns quando as pessoas são apresentadas à infinidade de rótulos que importamos.

Não é por menos que a degustação de vinhos é considerada um hobby, que antes era algo apenas para os mais ricos, mas que, com o crescimento da produção de diversos vinhos de boa qualidade e valores convidativos, permitiu que o prazer de degustar um bom vinho fosse muito mais democratizado do que jamais foi.

Se você está inseguro a respeito da escolha de um vinho para acompanhar refeições importantes ou para presentear, vamos apresentar algumas dicas fundamentais de como definir melhor qual o melhor vinho para a sua necessidade.

Harmonize vinho com a situação e o cardápio.

O fascinante sobre os vinhos é que, em sua variedade, eles precisam ser adaptados ao cardápio e ao ambiente, para que possam ajudar a compor o clima desejado. Inclusive, a previsão do tempo também tem alguma influência sobre a melhor escolha, com os vinhos brancos, rosés e espumantes sendo preferidos para dias quentes e refeições leves, deixando os vinhos tintos para refeições mais encorpadas e dias mais frios.

Determine a faixa de preço e procedência do vinho.

Neste quesito entramos em uma questão interessante, pois o senso comum leva as pessoas a terem ideias equivocadas a respeito de como obter a melhor experiência com vinhos.

Dentro desse senso comum equivocado, um vinho mais caro sempre será melhor que um vinho mais barato e muitos pensam que um preço maior garante a qualidade de um vinho.

Isso não é uma verdade, sendo que muitas vezes um vinho de boa qualidade, mas em uma faixa de preço acessível, pode oferecer uma experiência sensorial muito mais agradável do que um vinho caríssimo que esteja desarmonizado com o resto da experiência.

Além disso, compreender a diferença entre os vinhos suaves, semi secos e secos também já ajuda a compreender melhor o tipo de experiência que você pode esperar.

Em caso de incerteza, opte sempre por um vinho mais leve, especialmente se os seus convidados não têm tanto costume com vinhos.

Vinhos frutados e sem passagem por barrica, podem ser uma opção interessante para os iniciantes, pois optar por vinhos mais secos e adstringentes (com alta quantidade de taninos) em paladares não acostumados pode até traumatizar seu convidado e destruir o paladar dele para o restante da refeição.

Na questão de países, uma das formas mais interessantes de dividir os vinhos de forma generalista é dividi-los entre os produzidos no Velho Mundo e os produzidos do Novo Mundo.

Os vinhos europeus são mais tradicionalistas na sua forma de produção, inclusive com cada região de produção se tornando praticamente uma “marca”, pois as uvas e a forma de produzir o vinho acabam dando a esse vinho um buquê de sabores único e complexo.

Já os vinhos do Novo Mundo acabam usando técnicas mais modernas de produção, obtendo sua complexidade da variedade de uvas usadas na produção do vinho, e menos relação com a região de origem, criando uma relação diferente com as nomenclaturas.

Em resumo, para aqueles que não estão muito acostumados a apreciar vinhos mais secos, o ideal é começar com vinhos mais leves e frutados e ir evoluindo para vinhos com passagem em barrica como um reserva, após um gran reserva e assim sucessivamente, para que o paladar evolua cada vez mais.

Rótulo e condições da garrafa.

O rótulo é, resumidamente, a documentação do vinho. Ela tem muitas informações que olhos treinados são capazes de compreender e utilizar para presumir o tipo de experiência que se pode esperar do vinho.

Além das uvas e da origem do vinho, juntamente com outras informações de descrição do sabor dele, o rótulo do vinho também possui informações sobre se esse vinho passou pelo processo de envelhecimento em barris de carvalho. Expressões como Reserva e Gran Reserva denotam isso.

Um detalhe muito importante de se verificar é se a garrafa não foi violada acidentalmente, o que geralmente ocorre quando o vinho é armazenado erroneamente.

Os sinais mais comuns de que existe algo errado com a garrafa são a rolha saindo além do nível do gargalo da garrafa, rótulo desbotado demais, lacre violado e rachaduras na garrafa. Não compre vinho com esses problemas, pois não há como garantir quanto tempo a garrafa ficou assim e o grau de oxidação do vinho, o que destrói totalmente o sabor dele.

Essas 3 dicas são extremamente generalistas, mas já ajudam a diminuir, e muito, as possibilidades de escolha. De qualquer maneira, não deixe de aproveitar um bom vinho com as seleções que trazemos! Conheça as lojas que vendem nossos rótulos em nosso site.

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